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A Formação do Sistema Solar

Segundo o Livro de Urântia, a Quinta Revelação de Época, a informação a seguir foi proporcionada aos humanos por um Portador da Vida, membro do chamado Corpo Original de Urântia (Terra) e, atualmente, Observador Residente em nosso planeta.

Em essência, Urântia tem sua origem em nosso Sol, que por sua vez, é um dos múltiplos produtos da Nebulosa de Andronover, que outrora foi parte constituinte do poder material e da matéria física do Universo local de Nébadon.

No princício...

Há 987 bilhões de anos, o Organizador de Força Associado - inspetor adjunto número 811.307 de Orvônton - viajou para fora de Uversa (capital do nosso superuniverso), prestando contas aos Anciãos dos Dias que as condições do espaço apresentavam-se favoráveis para inaugurar fenômenos de materialização em certo setor do segmento de Orvônton.

E foi registrada nos arquivos de Uversa uma autorização, expedida pelo Conselho de Equilíbrio ao governo do superuniverso que permitia o envio de um Organizador de Força com o seu pessoal para a região designada.

Após longa viagem, o Organizador de Força e seu séqüito empreenderam a formação daquela que seria a gigantesca nebulosa de Andronover, registrada nos arquivos do superuniverso com o número 876.926.

Uma vez em marcha essas rotações nebulosas, os Organizadores de Força Vivente retiraram-se perpendicularmente ao plano do imenso disco em rotação. A partir daí, as qualidades inerentes de energia garantiram a evolução progressiva e ordenada do novo sistema físico. E a nova criação caiu sob o controle das personalidades do superuniverso.

A Nebulosa de Andronover

Há 800 bilhões de anos a criação havia tomado forma e Andronover aparecia como uma das mais belas nebulosas do superuniverso de Orvônton.

Há 700 bilhões de anos, Andronover alcançou dimensões tão gigantescas que muitos Controladores Físicos Suplementares foram enviados a nove criações materiais vizinhas com o objetivo de proporcionar apoio e concurso aos centros de poder do novo sistema material de evolução tão rápida. Naquela época, Andronover assemelhava-se a uma imensa roda espacial, e seu giro se tornava cada vez mais rápido.

Há 600 bilhões de anos, Andronover era uma incomensurável nuvem de gás em forma de esferóide aplanado. A gravidade unida a outros fatores iniciou a conversão dos gases em matéria organizada; a nebulosa entrou no "estágio nebular secundário". Nessa época Andronover começara a contrair-se e o aumento da velocidade da rotação reduziu o controle da gravidade. As regiões gasosas exteriores começaram a escapar da influência do núcleo nebular, saltando para o espaço e seguindo circuitos irregulares. A crescente velocidade do redemoinho acabaria depressa por derramar pelo espaço enormes sóis, que seguiriam circuitos independentes. Foi o princípio da "grande deslocação".

Há 500 bilhões de anos, nasceu o primeiro sol, propriamente dito. Um raio chamejante escapou à influência de Andronover e sua órbita ficou determinada pelo rastro de sua própria fuga. Esses jovens sóis transformam-se rapidamente em esféricos e passam por diversos períodos evolutivos.

Há 400 bilhões de anos Andronover entrou em seu período de "recaptação". Muitos pequenos sóis próximos foram novamente absorvidos em conseqüência do progressivo incremento da condensação do núcleo central da nebulosa. Um milhão de anos após, um dos Filhos Criadores do Paraíso elegeria esta nebulosa em desintegração para cenário de uma prodigiosa aventura pessoal: A construção de um universo local de que chegaria a ser Soberano. E quase imediatamente iniciou a criação dos mundos ou esferas arquiteturais ou artificiais, bem como a preparação do planeta-capital daquele novo universo que chamaria Nébadon. Foram necessários quase um milhão de anos para completar a criação e organização desses grupos de mundos artificiais de Nébadon, as sedes de cem constelações. Já os planetas-capitais dos sistemas locais foram construídos em um lapso de tempo que se estendeu até uns 5 bilhões de anos.

Há 300 bilhões de anos, as órbitas solares de Andronover achavam-se definidas e o sistema nebular vivia em período de relativa estabilidade física. Nesse tempo o Estado Maior de Miguel tomou posse de Sálvington e o governo de Uversa - capital do superuniverso de Orvônton - reconheceu oficialmente a existência física do novo universo local. Nascia Nébadon.

Há 200 bilhões de anos, a contração e condensação de Andronover se incrementaram, gerando imensas vagas de calor a partir do núcleo central, afetando ainda regiões vizinhas da "roda-mãe". As imensas áreas exteriores já eram mais estáveis e alguns planetas haviam começado a girar à volta de sóis, alcançando um resfriamento progressivo, que os tornou aptos para a "semeadura" da Vida. Os mais velhos planetas de Nébadon datam dessa época.

Há 100 bilhões de anos, a tensão calorífica chegou ao seu zênite e desencadeou-se uma espetacular dispersão de sóis. Uma nebulosa passa por vários estágios. O primeiro é circular. O secundário toma forma de espiral e o terceiro provoca essa fuga ou dispersão de sóis. No quarto estágio a nebulosa tenta uma segunda fuga de massas solares. No fundo é o final da massa central que acaba com uma acumulação globular ou como um velho e solitário sol.

Há 75 bilhões de anos, Andronover achava-se no seu período terciário. Foi o ponto culminante da primeira dispersão solar. A partir de então, quase todos esses sóis formaram seus respectivos cortejos planetários, agarrando em suas órbitas um sem-fim de cometas, satélites, ilhas escuras, meteoros e nuvem de pó cósmico.

Esse primeiro período de fuga de sóis terminou há 50 bilhões de anos. Então já haviam se formados 876.926 sistemas solares. O epílogo desse estágio terciário ocorreu há 25 bilhões de anos. Mas os fenômenos de contração física e de crescente produção de calor não haviam terminado no interior do coração de Andronover. E, há 10 bilhões de anos o quarto ciclo começava. A temperatura da massa nuclear atingiu sua quota máxima e o núcleo passou a sofrer fortes convulsões sob a pressão da condensação do seu próprio calor interno.

O "big bang"

E há 8 bilhões de anos Andronover explodiu. Somente os sistemas solares exteriores salvaram-se dessa magna perturbação cósmica. Era o fim do "berço" do nosso universo local. Isso que os astrônomos atuais de Urântia chama de o "Big Bang", que supostamente teria dado lugar ao nascimento do universo. Têm razão em parte, não se tratava da origem ou nascimento do universo, mas de um gigantesco, porém simples, universo local.

Em razão dessa explosão, Andronover "pariu" centenas de milhares de novos sóis, entre eles, o nosso. Essa expulsão final de sóis prolongou-se por quase 2 bilhões de anos. O nascimento do nosso Sol se deu justamente com a morte da nebulosa de Andronover, há uns 6 bilhões de anos. Figura nos arquivos da capital com o número 56 antes da aparição do último sol, dessa segunda geração ou família de estrelas fugidas de andronover. Essa última erupção do núcleo nebular engendrou 136.702 sóis ou estrelas, a maior parte, globos solitários. No total, portanto, a nebulosa de Andronover "deu à luz" 1.013.628 sistemas solares. Nosso sistema solar, Monmátia figura sob o número 1.013.572, um dos últimos de Nébadon.

O último rescaldo dessa magnífica nebulosa continua aceso no coração de Nébadon, aquecendo, com sua luz avermelhada, uma humilde família de 165 planetas que giram em torno da venerável velha-mãe.

Monmátia, nosso sistema solar

Há 5 bilhões de anos o Sol era um globo incandescente, relativamente solitário, que foi recolhendo ao redor, resíduos da recente comoção cósmica da qual, precisamente, nascera. Hoje é um astro praticamente estável. As manchas solares que surgem a cada onze meses e meio, lembra que em sua juventude foi uma estrela inquieta e variável. Nas primeiras fases de sua vida, a contínua contração e a elevação gradual de temperatura provocaram-lhe imensas convulsões na superfície. Em resumo, o Sol estava se preparando para a aparição do que hoje conhecemos como Sistema Solar. Mas o grupo de planetas que giram hoje ao seu redor não teve um nascimento comum e corrente como na maioria dos sistemas.

Há 4 bilhões de anos, um enorme sistema chamado Angona começou a aproximar de nosso solitário Sol. O núcleo desse grande sistema era um gigante do espaço, escuro, sólido, poderosamente carregado e com poderosa força de atração gravitacional. À medida que viajava pelo espaço, suas pulsações solares iam derramando torrentes de matéria gasosa, que eram projetadas no espaço como línguas gigantescas. Esses jorros iam finalmente cair de novo sobre Angona. Entretanto, à medida que se aproximava do Sol, as línguas de gás incandescente foram quebrando e somente as raízes retornavam ao corpo de Angona. Imensas áreas exteriores das línguas se desprenderam para formar corpos materiais independentes, meteoritos solares que passaram a girar ao redor do Sol, seguindo órbitas elípticas próprias.

Tal situação se prolongou por um espaço 500.000 anos, aproximadamente. Quando Angona alcançou a posição mais próxima do Sol e coincidindo com uma de suas periódicas convulsões internas, conduziu a uma deslocação da massa solar, e dois enormes volumes de matéria escaparam do Sol. Uma dessas línguas - a que se encontrava mais próxima ao astro intruso - foi atraída por Angona separando-se definitivamente da massa solar. As duas extremidades dessas colunas de gases eram afiladas e o centro, muito inflado. Depois, a língua evoluiu e acabou por formar os doze planetas do sistema solar. Quanto ao gás ejetado pelo lado oposto, terminaria por condensar-se, dando lugar aos meteoros e à poeira espacial. À medida que Angona se distanciava, o Sol acabou recapturando boa parte dessa matéria.

Em conclusão, Angona não passou suficientemente perto para roubar um mínimo de matéria solar. Entretanto, seu vôo providencial pelas cercanias do Sol solitário permitiu atrair para o espaço intermediário toda a matéria que hoje compõe o sistema planetário.

Os cinco planetas interiores nasceram dos núcleos em vias de resfriamento e condensação, das afiladas extremidades da língua de gás, que Angona conseguiu levantar do Sol. Saturno e Júpiter formaram-se a partir das porções centrais e mais volumosas, e por terem saído da zona central e superaquecida da língua, continham verdadeiros materiais solares, que brilhavam com uma luz ofuscante. Foram por um tempo sóis secundários, mas ainda hoje continuam sendo praticamente gasosos, pois não conquistaram o resfriamento definitivo e a solidificação.

Nos dez planetas restantes a solidificação foi rápida, iniciando um processo de atração de enormes quantidades de matéria meteórica que circulava pelo sistema. Portanto a Terra tem dupla origem: a primeira como núcleo de fixação gasosa; em segunda como captação de matéria meteórica.

Prova de tudo isso é que os planetas não giram ao redor do Sol no plano equatorial. Assim teria acontecido se os planetas tivessem se desprendido em conseqüência da força centrífuga. Giram sim, no plano da protuberância solar que Angona provocou.

Enquanto Angona ainda se encontrava nas proximidades do Sol, três planetas maiores do sistema de Angona passaram muito próximo de Júpiter. A atração gravitacional de Júpiter, incrementada pelo Sol foi suficiente para arrancá-los do domínio gravitacional do astro intruso. Originariamente toda a matéria que formava nosso sistema solar circulava em direção análoga; não fosse pela captura desses três mundos estranhos, todo esse cortejo teria mantido seus movimentos orbitais originais. Porém esse impacto provocou novas direções, aparecendo os chamados "movimentos retrógrados".

Há 3 bilhões de anos, o sistema já funcionava mais ou menos como na atualidade. O volume dos planetas e satélites continuava avolumando-se graças à captura de matéria meteórica. Nessa época, nosso sistema foi inscrito no Registro Físico de Nébadon, recebendo o nome de Monmátia.


Este trabalho utiliza citações do Livro de Urantia © 1955 Urantia Foundation
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