Realmente é uma questão polêmica. Pelo que vemos por aí, ovnis são um fato. Objetos voadores não-identificados são registrados em todo o mundo, e há relatos antigos deles, inclusive na Bíblia. A questão é: o que são tais objetos? Ninguém tem a resposta, afinal é um objeto não identificado. Se alguém tivesse a resposta, deixariam de ser ovnis, não é mesmo? A meu ver, o erro mais comum cometido por ufólogos e simpatizantes é afirmar que se tratam de naves tripuladas por seres de outros planetas, sendo que na verdade ninguém sabe o que são.
Isso acontece com todo tipo de fenômeno. Quando o homem se depara com o desconhecido, ele cria uma resposta pronta para definir o que não consegue explicar. Houve um tempo que as forças da natureza, como tempestades, vulcões, terremotos, eram tidas como ação da divindade, em tese, os deuses mandavam essas catástrofes ao homem quando estava irado. Hoje já conhecemos tais fenômenos, e portanto temos as respostas para eles.
De acordo com essa grande revelação chamada de O Livro de Urantia, este universo que contemplamos não é mais que uma ínfima e quase ridícula fração de todo um Universo-Mestre, também chamado de Universo de Universos, e reúne a totalidade do espaço astronômico criado. O Universo de Universos está conformado pelo que se pode qualificar de Grande Universo, habitado ou habitável num futuro próximo e, por outra parte, do Espaço Exterior, ainda totalmente inabitado.
Resumindo ao extremo, este Grande Universo é formado pelo Universo Central chamado Havona, localizado à volta da Ilha Estacionária do Paraíso; e um total de sete superuniversos que giram em sentido anti-horário ao redor de Havona, seguindo uma trajetória elíptica enormemente alongada e plana. Cada um dos sete superuniversos é uma criação inacabada. Surgem e organizam-se, constantemente, novas nebulosas. Orvônton tem um diâmetro de uns 500 mil anos-luz, com um total até o momento, de mais de dez trilhões de sóis.