O universo pode ter sofrido mais explosões de supernovas que o calculado anteriormente.
Fonte: Terra
Pesquisadores holandeses descobriram que o universo tem mais cálcio do que se imaginava, quase o dobro da quantidade já determinada. De acordo com o estudo, que será divulgado na revista Astronomy and Astrophysics, isso pode significar que o universo teve mais explosão de supernovas - estrelas de muita massa - do que o calculado anteriormente. Entretanto, o valor exato da quantidade de cálcio encontrada não foi divulgado.
Usando um telescópio de raios X XMM-Newton, os pesquisadores conseguiram estipular a quantidade de oxigênio, neônio, silício, enxofre, argônio, cálcio, ferro e níquel em 22 aglomerados de galáxias. A equipe liderada por Jelle de Plaa comparou os resultados com os de modelos teóricos e descobriu que a quantidade de cálcio era uma vez e meia a esperada. Isso pode significar que a taxa de supernovas é maior do que a prevista, ou que o mecanismo de produção de elementos químicos em explosões como essa não está correto.
Elementos como ferro, oxigênio, cálcio e silício se espalham pelo espaço quando as supernovas explodem. Esse material constitui elementos usados para formar novas estrelas, planetas e vida.
O que diz O Livro de Urântia:
41:6.2 O cálcio é, de fato, o elemento principal que permeia a matéria do espaço em todo o Orvônton. Todo o nosso superuniverso está cheio de pedra altamente pulverizada. E essa pedra é literalmente a matéria básica de construção para os planetas e esferas do espaço. A nuvem cósmica, o grande manto espacial, consiste, na sua maior parte, de átomos modificados de cálcio. O átomo dessa pedra é um dos elementos que mais prevalecem e de maior persistência.