Urântia (o nome de registro do planeta Terra) encontra-se no sétimo superuniverso, chamado Orvônton, cuja capital é Uversa. O núcleo central deste sétimo superuniverso é o que se conhece como sendo a Via Láctea. O Setor Maior ao qual a Terra pertence chama-se Esplandon, sua capital é U-maior, o Quinto. Por sua vez, o Setor Menor é Ensa, cuja capital é U-menor, o Terceiro.
Urântia é, na verdade, parte infinitesimal nesse sublime e quase inconcebível projeto-realidade que é a Criação Divina. Sua constituição é parte da matéria solar que se desprendeu, dando origem a todos os doze planetas deste sistema, dos quais restam apenas onze. O que se conhece por sistema solar chama-se Monmatia e é proveniente da antiga nebulosa de Andronover.
O planeta Urântia foi um planeta vulgar, perdido em um universo local relativamente jovem, pois Nébadon data de somente 400 bilhões de anos e, segundo essa revelação, reúne atualmente 3.841.101 planetas habitados (dados de 1934) e outros milhões suscetíveis de sê-lo em um futuro próximo. Nébadon é um universo local entre os 700 mil que abrigam os sete superuniversos. Apesar do imensurável, Urantia, como cada um de todos os mundos, encontra-se meticulosamente registrado nos arquivos do Universo, e assim está designado: “O número 606 do sistema de Satânia, na constelação de Norlatiadeque, universo local de Nébadon, setor menor de Ensa, setor maior de Esplandon e superuniverso de Orvonton”.
Como dito anteriormente, esse planeta talvez tenha sido um planeta comum, até aproximadamente 2010 anos atrás. Naquela data, 21 de Agosto do ano menos 7 algo ocorreu que faria com que Urantia entrasse na História, pelo menos, do nosso universo local de Nébadon: o nascimento, na Palestina, do Criador e Soberano deste universo local. Ser excepcional, reconhecido durante sua encarnação humana como Jesus de Nazaré.