Um dos desafios de maior dificuldade para os crentes no Livro de Urântia radica na escolha do método e atitude que deveríamos ter quando queremos espalhar as Boas Novas da Religião de Jesus.
Existem divergências quanto a esse método. E as diferentes possíveis estratégias quase ainda não saíram para o plano prático e operacional. Mas alguns (talvez a maioria) dos crentes já estão interessados em descobrir e percorrer o melhor caminho para essa disseminação.
Qual o caminho a seguir, qual a estratégia mais efetiva?
Uma das abordagens aos CRISTÃOS que acredito ser efetiva é a seguinte (em discurso simplificado e resumido):
1. O Livro de Urântia não é uma OUTRA religião. É a religião de Jesus Cristo.
2. Jesus Cristo, no Livro de Urântia tal como na Bíblia, é uma revelação de Deus. Quem viu Jesus viu o Pai divino.
3. O Livro de Urântia está ligado à Bíblia. É a continuação da Bíblia, mas mais adaptado à estrutura mental do homem moderno, agora que o homem está mais informado e tem uma cultura mais vasta e que está preparado para absorver mais sobre a Realidade divina.
4. O próprio Jesus, na Bíblia, disse que não veio dizer tudo e que também não veio rejeitar os profetas da antiguidade. Ele veio ampliar as verdades da antiguidade e também nos dizer que no futuro Deus nos iria revelar cada vez mais sobre Ele e a sua Realidade divina. As revelações são ampliadas por Deus à medida que o homem cresce intelectual e espiritualmente.
5. Jesus Cristo é a PALAVRA QUE SE FEZ CARNE, o próprio Deus que veio viver como homem. O Livro de Urântia foi entregue pelo céu à humanidade como a PALAVRA QUE SE FEZ LIVRO.
A partir desses 5 pontos, com certeza que um CRISTÃO curioso vai querer saber mais o que é afinal esse livro estranho.
O melhor conselho é observar diretamente o próprio Mestre, nossa Autoridade Máxima:
O Livro de Urântia, 132:0.4:
“Jesus aprendeu muito sobre os homens enquanto estava em Roma, mas a mais valiosa de todas as múltiplas experiências da sua permanência de seis meses naquela cidade foi o seu contato com os líderes religiosos da capital do império, e a influência que teve sobre eles. Antes do fim da primeira semana em Roma, Jesus havia procurado e conhecido os líderes mais qualificados dos cínicos, dos estoicos e dos cultos dos mistérios, em particular o grupo mitraico. [...] da maneira mais surpreendente, ele se pôs a preparar o caminho para A MELHOR E MAIS SEGURA RECEPÇÃO DA SUA MENSAGEM. E escolheu cinco dos líderes estóicos, onze dos cínicos e dezesseis dos líderes dos cultos dos mistérios e passou grande parte do tempo que lhe sobrava, durante quase seis meses, em contato estreito com esses instrutores religiosos. E este foi o seu método de instrução: NUNCA, UMA VEZ SEQUER, ELE ATACOU OS ERROS NEM MESMO MENCIONOU AS IMPERFEIÇÕES DOS ENSINAMENTOS DELES. Em cada caso, ele selecionaria a verdade dentro do que eles ensinavam e então trabalharia como que para dar beleza e para iluminar essa verdade nas mentes deles, de um tal modo que, EM UM TEMPO MUITO CURTO, ESSA ELEVAÇÃO DA VERDADE EFETIVAMENTE EXPULSAVA OS ERROS ANTERIORES; e, desse modo, esses homens e mulheres foram ensinados por Jesus e preparados para o reconhecimento subsequente de verdades similares e adicionais nos ensinamentos dos primeiros missionários cristãos. Foi essa pronta aceitação dos ensinamentos dos pregadores do evangelho que deu o poder de impulsão para a difusão rápida do cristianismo em Roma e dali para todo o império.”